Sábado, no Pav. Municipal do Fundão, recebemos o Alpendorada e para não variar, foi um jogo equilibrado, muito pensado e cauteloso, onde não errar era tão importante como decidir bem. Estivemos sempre na frente do resultado, ora por 1-0 ora por 2-1 e finalmente 3-2, mas o Alpendorada foi sempre um adversário difícil, organizado mas nunca conseguiu ser perigoso nas acções de finalização porque a nossa organização defensiva, salvo alguns “lapsos” posicionais colectivos, foi sempre organizada e ambiciosa. Há jogos que nos falta melhor capacidade de decisão na hora de finalização e não vencemos. Há jogos que temos essa qualidade na finalização e vencemos. Há jogos que jogaremos melhor, haverá jogos menos conseguidos, mas haverá em todos eles a preocupação em jogar de acordo com a nossa forma de jogar, que se treina e melhora todos os dias e haverá sempre no nosso rendimento desportiva a ambição e o mesmo objectivo de sempre – vencer. Neste patamar de rendimento não interessa outro “pormaior” que não sejam os pontos, e por ser para eles que treinamos e jogamos, o jogo deste Sábado foi muito bom, porque vencemos, mesmo sem demonstrar toda a qualidade individual e colectiva que temos, mas repito, entre jogar bem e vencer, ou jogar menos bem e vencer, prefiro... vencer! Vencemos, conquistámos mais 3 pontos e os 11 que temos são nossos e intocáveis, mas queremos mais!!!!!
2ª Parte
Os jogos que a Desportiva do Fundão, Secção de Futsal Masculino, disputa no Pavilhão Municipal do Fundão, estão no TOP 5 a nível de assistência/presença de público de todos os clubes que competem na 1ª Divisão. Contudo, em outros Pavilhões, já disputámos encontros com menor quantidade de adeptos e um ambiente mais adverso do que aquele sentido na “nossa casa”. Sinceramente, a nós que estamos lá em baixo, é um orgulho enorme olhar para a bancada e ver tanta gente, mas infelizmente isso pode não ser sinónimo de “bom ambiente”. Ponto prévio – queremos mais adeptos/simpatizantes/curiosos/interessados/público no Municipal!! Segundo ponto prévio – o ambiente que se vive no Municipal em dias de jogos não pode ser de “sofá e televisão”. Lanço o desafio “ao adepto” que vai ao Municipal e aos que vão passar a ir, que a melhor forma de fazer parte integrante do espectáculo desportivo a que assistem é envolverem-se no mesmo, e não estar “apenas” sentado. Queremos mais do “nosso adepto”, que se emocione ruidosamente, que faça sentir quem está lá dentro que está ali alguém que também pode ajudar a “pressionar”, não o portador da bola ou a linha de passe, mas “pressionar” a mente e a concentração de quem decide a acção individual ou colectiva seguinte. Queremos mais adeptos no Pavilhão e queremos dos nossos adeptos mais emoção, mais entusiasmo, mais “barulho” e um ambiente “pressionante” para os outros e favorável, de conforto, protecção e auxílio para os nossos. Passem a palavra. Vamos, todos juntos, querer mais!!!!!
Prolongamento
A meio da semana e num horário pouco nobre para os Portugueses, a nossa Selecção Nacional de Futebol disputou um jogo amigável (!) de preparação (!) no Brasil e o resultado, desculpem, a goleada, já todos sabemos qual foi. Perder com o Brasil num jogo deste tipo não era mau, ser goleado pelo Brasil é no mínimo humilhante e vergonhoso, até porque reza a história, que já somos equipa nem país de levar goleadas! Temos que nos revoltar com isto, claro que sim! Queremos mais!!!!! E fico com a sensação que Carlos Queirós ainda está à procura de soldados (atletas) para a tropa (equipa), pois já experimentou tantos em tão pouco tempo, que depois do regresso do Brasil, vamos vê-lo por aí numa trincheira (escondido) para sua defesa. A guerra (jogos de qualificação) está aí à porta e não estamos muito bem de saúde. Quando os jogos forem na nossa casa (em Portugal), também nós como adeptos temos de ajudar.
(Este artigo foi publicado no Jornal "Tribuna Desportiva", na sua edição de 25 de Novembro)